O que fazemos é mais importante do que o que somos
- luiz carlos marotta jr lula
- 4 de fev. de 2015
- 2 min de leitura

Há uma forma de mudar nosso comportamento, é parar de olharmos para uma crença comportamental que diz: "eu sou desse jeito" e olharmos para nossa atitude, tudo isso está codificado em nossa estrutura neural, observe daqui para frente que ao se deparar com a próxima atitude sua, você irá olhar para o que está fazendo e não naquilo que você é, se conseguires esse feito nada que faça inconsciente será inconsciente e ai está a chave da mudança.
Observe quando alguém diz "eu fiz isso com pressa e nem pensei que poderia fazer de outro jeito", é um recurso inconsciente para focalizar o que justificou ele fazer de um jeito que não atende às suas exigências e muito menos de outras pessoas. E como perpetuar fazendo mal feito? Criando um sistema cognitivo voltado para focalizar às coisas secundárias que nunca originariam a falha, a saber, o tempo, o equipamento, os utensílios, pessoas e qualquer contingência exceto a pessoa que promoveu a execução. A aprendizagem fica comprometida se o metaprograma possui um radar para se justificar sempre o que deu errado e nunca observar realmente quem está executando errado, o radar ligado para desculpas bloqueia a reflexão para o processo de aprendizagem, nunca irá aprender, nunca.
O cérebro treinado para autodefesa gera autorrejeição e ignora a auto-aceitação e isso sequestra sua capacidade de se aceitar e ser feliz, você quer passar a vida toda se escondendo de voce mesmo? É isso que acontece quando se aliena daquilo que faz para não reprovar o que fez. Autoilusão.
Todos nós sabemos do desgaste que é tomar decisões onde existem áreas de conflitos e muitas vezes para economizar energia nos esquivamos dessa situação e as consequências no futuro são comprometedoras. Então observe sua ecologia mental e investigue suas palavras incapacitantes saindo de sua boca, isso é frequente? Sua estrutura cognitiva possui alguns clichês usados ao se comunicar que determinam como desafios são superados ou situações se perpetuam. Veja que cada pessoa possui uma semântica e isso é o reflexo de quem somos. Pense quando falar: "o trem tá feio", "vivo na corda bamba", "acho que nunca irei conseguir", "acho que não vai dar" "o comércio aqui acabou", etc. isso retrata como você aceita sua realidade e a cria.
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