Estudo de caso de esquizofrenia
- Luiz Carlos Marotta Jr
- 28 de mar. de 2016
- 3 min de leitura
Ao iniciar essa leitura, entenda sob a ótica da neuro psicanálise, é, pois uma metodologia multidisciplinar envolvendo psicologia, hipnose, neuro psicologia e a melhor ferramenta possível em mudanças quase impossíveis, a saber, a empatia do profissional.
Uma cliente minha, aventou a possibilidade de conhecer seu filho com problemas psicológicos. Sempre relatava preocupação com sua condição cognitiva, pois ele possuía um grau de esquizofrenia que gerava situações desconcertantes. Me propus a conhecê-lo e apliquei um psicodiagnóstico Rorschach e observei suas características paranoides. Essa anomalia não me permitia trabalhar em níveis mais profundos de consciência, visto que seu grau de concentração é afetado por um filtro (tálamo) que lhe gera um Gap focalizando ideias persecutórias (perseguição) e a opinião que pessoas possuíam a seu respeito (fobia social).
Em seu diálogo interno possuía um radar sempre ligado (alucinação auditiva) sobre o que pessoas tramando algo. Tal percepção criou um Metaprograma poderoso que ligava um radar em tudo que poderia conspirar contra ele, sua sensibilidade era tanta que certa vez não conseguiu ingressar na igreja evangélica local, diante da sensação que o pastor não estava sendo sincero em suas pregações, ele adquiriu essa sensibilidade, possuía um Metaprograma eficiente em diagnosticar o que era sincero nas pessoas ou quando havia uma curiosidade mórbida em relação ao seu comportamento que o irritava seriamente, chegou a latir para o cachorro da vizinha quando este o olhava fixamente e latia. Fiz 4 sessões apenas. Em determinada fase do curto treinamento ele já adquirira confiança em mim e eu podia vê-lo vislumbrar um resultado melhor em sua vida. A paixão que devotava aos seus problemas era reconhecidamente focada no desconforto e não na resolução, mas aos poucos uma recognição das sinapses foram se alterando e o comportamento mais consciente. Ele estava mais animado, diante disso era como um pacto eu consegui livre acesso à sua mente inconsciente e subconsciente e seus padrões disfuncionais que aos poucos estavam sendo expurgados.
Nosso filtro é ativado pelo tálamo conectado ao hipotálamo e observado e interpretado pela hipófise, disparando o alarme do ataque ou fuga pela amígdala, O surto quando ainda não foi repetido e gerou processos destrutivos à volta (prato e copos quebrando) ainda o processo não está recrudescido e há tempo hábil. O tálamo mapeia o que nos é orientado para àquilo que não gostamos ou nos direciona para o que objetivamos e gostamos (submodalidades filtradas). Ferramentas e contra medidas: Inicialmente hipnose, neuro psicologia, terapia cognitivo-comportamental e perguntas autorreflexivas. Isso foi determinante e desafiante para a boa fluência do trabalho e seu progresso gradual em relação aos Gaps e alucinações. A esquizofrenia é como uma inflamação nos tendões, nunca cura completamente, mas podemos diminuir uma dor e desconforto de suds 8,3 e ir caindo para 1,2 ou menos, conforme a sagacidade do cliente em melhorar-se, assim é na esquizofrenia, a partir do autoconhecimento, processos ideoplásticos de identidade mental recognitados, hipnose para incursões espirituais sabotadoras e assesment para analisar indicadores de desempenho. Observamos que à medida que a auto-consciência avança, compreende-se o estado atual e a acuidade da visão do estado desejado esclarece um pouco o ponto cego cognitivo, avançando para a melhora generativa. Alcançamos um resultado inigualável, surpreendendo a todos, inclusive os profissionais de saúde.
O grau da experiência subjetiva disfuncional pode ser alterado, desde que processos orgânicos ainda não escravizem o cérebro com uma frequência acumulada de reações neuro químicas padronizadas no sistema nervoso central refém das drogas ministradas e perpetuadas para inibir e não erradicar o problema. No processo de melhora, o tratamento foi cancelado pelo comprometimento do serviço de assistência social e acompanhamento neurológico, uma vez que a família observou o progresso e o risco de perder o benefício auferido pelo doente, diante do risco iminente de alta.
Às vezes ser doente gera processos que beneficiam os cuidadores, a saber, casa limpa, roupa limpa e renda passiva enquanto ele viver. Assim, eles ignoram o processo proativo e preferem um tratamento psiquiátrico obsoleto que não coteje um planejamento elaborado e customizado com início, meio e fim, mas apenas medidas reparadoras de efeitos colaterais com ações reativas.
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