NAM - Nível de Abundância Mental
- luiz carlos marotta jr
- 25 de abr. de 2015
- 2 min de leitura
Se você pudesse escolher entre precisar menos ou ter mais, qual escolha faria?
Se possuísse consciência que ter mais implicaria em mais atenção, vigilância e cuidado, além de conflitos de interesse naquilo que você quer e outros também querem, principalmente políticos brasileiros. E ao atingir tal condição, sua estabilidade emocional fosse reduzida em irritabilidade e preocupações constantes nas correntes de pensamentos em relação ao risco da perda, gerando um comportamento perdulário e consumista. É interessante observar que o apego das coisas e das próprias crenças levam ao consumo exacerbado de roupas, sapatos e outros bens supérfluos para erradicar o estado de ansiedade. O sistema nervoso central é treinado pelo cérebro para que, todas as vezes que atingir tal estado emocional desequilibrado, compra-se algo e a ansiedade é atenuada por 5 dias.
Mas se você precisasse menos? E quando menos for mais? Se cada decisão sua fosse voltada para a melhor aplicação dos recursos? Como você viveria consigo mesmo? Um gestor inteligente na aplicação dos recursos sem exageros ou negligências gerando aceitação na consciência?
Ao contrário do comportamento diametralmente oposto que apregoa amor às coisas e se apega a uma guerra sem fim consigo mesmo sobre o medo da perda, pois ao se querer muitas coisas, promove-se lutas recheadas de vitórias e derrotas e um cárcere mental se constrói escravizando e suprimindo à liberdade. Isso provavelmente acarretará em um estado permanente de intolerância, a saber: Calor demais; frio demais; exagerado consumo de carne; bebidas, leitura alienante; controle e tirania; senso estético ignorando operacionalidade focalizando imagem e aparência; autonomia limitada por uma relação mórbida com a tecnologia; saturação da complexidade na busca pela vida simples ignorada e tudo que evoca à condição de que o amor é mais importante que a liberdade e por isso está sofrendo. O NAM exorta: A abundância mal gerida decorre da sensação psicológica de preenchimento do vazio existencial, retroalimentado pelo mapa mental da escassez.
Compre! Compre! Compre! Como diria o Bottini (metáfora de Canaã).
O nível de abundância mental é quanto R$10 pode ser maximizado e bem gerido em nome da sua satisfação psicológica e felicidade. Rico é o que menos precisa e não o que mais tem. Ah! esqueci de falar... Isso tudo engorda também.
Essas assertivas não se aplicam às corporações de capital privado com ênfase no lucro e suas respectivas responsabilidades sociais. Viva o capital.
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